sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A ESPERA COMO ELA É

*Aviso: post longo!
Faz um bom tempo que tenho sentido uma certa indignação com a forma que o meio evangélico tem abordado os relacionamentos românticos (namoro, noivado, casamento, e inclusive a evitada espera). Já até tive vontade de escrever um livro sobre a minha experiência, porque eu tenho visto que as editoras cristãs publicam muitos livros que criam expectativas muito difíceis ou impossíveis de serem alcançadas. Tenho amigas e amigos muito queridos que, solteiros ou casados, têm experiências diferentes, cada uma mais linda que a outra.
Acho que está na hora de sermos mais sinceros uns com os outros sobre esse assunto. Precisamos compartilhar como é de verdade toda essa experiência de busca e espera pela pessoa com a qual iremos dividir o resto das nossas vidas. Temos que perder a vergonha e o falso moralismo, e mandar a real sobre as dificuldades, ansiedades e questionamentos que tudo isso traz.
Por isso resolvi escrever a respeito desse assunto aqui no blog. Espero que, ao compartilhar minha experiência, eu possa encorajar você a também contar sobre a sua. 
Bom, vamos por partes.
Eu passei uma boa parte da adolescência lendo sobre namoro cristão, corte, pureza, e a pessoa escolhida de Deus pra mim. Eu inclusive escrevia diários sobre isso, sobre como eu queria que fosse, orações sobre meu futuro marido, e cartas para ele. Não acho que essas coisas foram desperdício de tempo. Mas apesar dessas teorias serem lindas, eu não aprendi muito a respeito da realidade dessa espera através desses livros.  
A verdade é que a espera é difícil, confusa, solitária e muitas vezes desesperadora. 
Durante meu processo de busca, eu passei por várias fases. Em cada uma delas eu falava coisas diferentes pra mim mesma, muitas vezes tentando me enganar.
Fase 1) "Deus já me mostrou que tipo de homem eu vou casar. E quando ele aparecer eu vou simplesmente saber que é ele!" Sobre isso digo o seguinte: meu marido não é como eu imaginei que seria, e dou DOU GRAÇAS A DEUS TODOS OS DIAS POR ISSO! Ao longo do caminho conheci meninos que pareciam se encaixar naquilo que eu erroneamente sonhava, mas nenhum deles me fez sentir do jeito que eu sonhava me sentir. Eu precisei abrir mão das minhas pré-concepções pra encontrar meu amor.
Fase 2) "Ah, tudo bem se eu não casar, tem gente que casa e é infeliz, e eu conheço muitos solteiros felizes" - Eu estava mentindo pra mim mesma! No meu coração, bem lá no fundo, não estava tudo bem coisa nenhuma, eu queria mesmo era casar! Não, não estou dizendo que casamento traz a felicidade, e que só é feliz quem casa, mas eu, a Jeise, queria muito encontrar aquela pessoa. Quando eu entrei nessa fase de dizer que não tinha problema eu ficar solteira pro resto da vida, era porque eu tinha vergonha de admitir que havia algo faltando.
Fase 3) "Quem sabe se eu for mais fiel, 'santa', focar mais em honrar a Deus, Ele vai ver que eu mereço e estou pronta" - Mega nada a ver! Deus não faz esse tipo de troca, é tudo graça, e ponto final! Mas existem muitas linha por aí ensinando esse tipo de pensamento. Até já me disseram depois do meu casamento: "Que linda a história de vocês! Tá vendo, quando a gente honra e espera em Deus, Ele nos recompensa e é tudo perfeito". Minha resposta: "É tudo graça minha amiga! Nós fomos bem impacientes e ansiosos e mesmo assim Deus foi bom com a gente!" É claro, devemos focar em Deus! Mas devemos querer fazer isso simplesmente pela presença de Deus em si. Não por alguma outra recompensa. A recompensa é o próprio Deus! E esta é dada em qualquer fase da vida.
Fase 4) "Quer saber? O próximo que demonstrar qualquer interesse por mim, eu namoro! Caiu na rede é peixe. Vai ver eu é que sou muito seletiva." - E não é que aconteceu? O pior é que não cometi esse erro somente uma vez não. Namorei caras errados para mim. Sofri à toa em relacionamentos que eu tinha certeza que não eram certos. Deus é tão bom, que aprendi muito com essas experiências, mas mesmo assim, foi o meu pensamento errado dessa fase que me levou a passar por traumas que eu poderia ter evitado.
Fase 5) "Já que vou ficar solteira mesmo, vou embora pra outro país, virar missionária, e viver pelos outros" Maior mentira! Em todos os trabalhos, projetos, encontros, missões, retiros, acampamentos, e viagens das quais participei, meu radar estava mega acesso pra ver se talvez o meu prometido estaria lá! kkkkkkk Mas se alguém me perguntasse na época, eu juraria de pé junto que não! Eu estava lá sem nenhum interesse nessas coisas!
Fase 6) "Quem sabe se eu fosse mais magra, mais pretendentes interessantes apareceriam." Aposto que tem muita menina gordinha que se sente assim. E nesse caso, um cliché pode ser bem aplicado: Ele tem que gostar da gente como a gente é! Meu marido me conheceu mais gordinha, e se apaixonou... durante o noivado emagreci... e depois do casamento engordei tudo de novo! E ele não comenta, não reclama, essa jornada pela aparência ideal é totalmente pessoal, e seu cônjuge não pode pressionar você a mudar. O amor verdadeiro realmente vai além disso tudo! 
Fase 7) "Quer saber? Eu não fui feita pra ficar solteira. Eu quero casar, e vou me casar." Nessa fase comecei a ser mais sincera comigo mesma, com os outros, e especialmente com Deus. Foi a fase que me trouxe para onde estou. Pode soar estranho, porque parece que eu tomei o controle da situação e não "esperei" de fato aquilo que Deus tinha pra mim. Mas o que eu aprendi nesse período foi que, sim, Deus é soberano, nada foge do Seu controle, entretanto, casamento é uma decisão como muitas outras que tomamos. Decisão muito importante, com certeza, só que não deixa de ser uma decisão. Eu decidi não aceitar o pedido de casamento de outros namorados, e eu decidi terminar outros relacionamentos que tive. E assim eu também decidi aceitar o pedido de casamento que o Antonio fez para mim no primeiro dia do nosso namoro no ano passado. 
Depois de cada uma dessas decisões eu tive muitas dúvidas, inclusive durante os preparativos do meu casamento. O ser humano é assim, lá no fundo dá aquele frio de barriga, e você pergunta a Deus todos os dias se é isso mesmo que você deve fazer. Essas coisas ninguém posta no facebook, e relacionamentos são sim muito difíceis. Mas é uma decisão diária de ficar com aquela pessoa que você aceitou e escolheu amar pro resto da sua vida. 
Quando o Antonio apareceu e eu rejeitei ele no inicio. Eu era travada, preconceituosa, e achava que qualquer cantada era safadeza. hahaha Ele sempre me lembra que no primeiro dia que eu o vi eu disse que ele tinha cara de malandro. Olha que mau-educada eu fui! Ainda bem que ele achou graça disso e me deu mais uma chance. Eu também resolvi dar a ele mais uma chance, e me abri um pouco, depois que eu o conheci mesmo, e formamos uma amizade firme, me apaixonei e percebi que ele tinha muitas características especiais que talvez antes eu não teria notado se eu estivesse nas outra fases acima. 
O resto é história ... namoramos, noivamos, casamos, me mudei, e MUDO todo dia. A gente decide ficar junto todos os dias, a gente decide se amar todos os dias, a gente decide se respeitar todos os dias, a gente decide fazer as pazes sempre que briga. Meu marido realmente é um grande presente de Deus e eu o amo demais! Não imagino mais minha vida sem ele!
Eu não acredito que exista uma pessoa certa pra gente no mundo. Eu acho que Deus nos dá capacidade de escolher e fazer dar certo, com a ajuda de Jesus, todos os dias. Dessa forma, a homem com quem me casei se tornou o homem certo para mim, o grande amor da minha vida, e a única pessoa com quem eu poderia dividir o resto da minha vida!
Se você sobreviveu e leu até aqui, muito obrigada! Compartilhe também, de alguma forma, a realidade da sua espera atual ou passada. Mas antes de mais nada, seja sincero(a) consigo mesmo(a)!


Créditos da foto: Aline Kaehler Photography: http://www.kaehlerphoto.com/

domingo, 27 de outubro de 2013

Bem menos à toa!

Não é por descuido, descaso, ou desânimo que faz muito tempo que escrevo.
Em um post anterior (aqui) eu clamei por ajuda por não saber mais o que fazer com tanto tempo livre, e que eu precisava muito achar alguma produção para fora do nosso apartamento.
Pois então, desde lá muita coisa mudou!

Há 4 meses voltei a trabalhar. E não posso deixar de admitir que encontro muita satisfação na carreira que escolhi pra mim. Dar aulas é algo muito recompensador e eu amo demais ajudar meus alunos a aprender a se comunicar em outro idioma. Cada dia chego em casa cheia de histórias pra contar ao Antônio. Ele já até sabe o nome dos meus alunos e pergunta: "Como foi com o 'fulano' hoje?", "A 'ciclana' tá indo bem?"
Acompanhar o desenvolvimento dos meus alunos, desde os mais novinhos, até os adultos, é simplesmente maravilhoso.

Além de voltar ao batente, e antes mesmo do início do semestre letivo, eu comecei a desenvolver um novo interesse: a fotografia! Não tenho certeza se isso é um cliché, posso estar errada, mas acho que é. Parece que existem alguns momentos da vida que impulsionam as pessoas a esse interesse. Mexer com muitos momentos fotográficos antes, durante, e depois do nosso casamento me tornou um pouco mais exigente e curiosa em relação a esta arte.

Agora, pensa numa pessoa que até 6 meses atrás não entendia bulhufas de nada disso! Pois é, essa era eu. A única coisa que eu sabia é que haviam fotos que agradavam muito ao meu olhar, e outras que, digamos assim, nem tanto. Minha nova curiosidade me levou a pesquisar um pouco mais sobre o assunto. Meu Antônio, como sempre, mega companheiro, me incentivou a estudar fotografia e encontramos uma escola super legal aqui em Belo Horizonte.

Pra começar fiz um curso introdutório pra ver se era isso mesmo que eu queria, e se valeria a pena começar a investir em equipamentos. Esse primeiro curso só fez aumentar a minha vontade de saber mais. E depois que ele acabou fiquei desesperada por saber que ainda tinha tanta coisa pra aprender, e eu sabia tão pouquinho.

Agora estou fazendo um curso mais completo, com vários módulos que ainda durarão por meses. Estou animadíssima com tudo que tenho aprendido, e apavorada com a quantidade de coisas que ainda preciso saber. Mas a fotografia tem, com toda certeza, se tornado uma grande paixão e pretendo continuar clicando por aí. Onde isso vai dar? Ainda não sei ao certo, mas sei que enquanto houver uma câmera na minha mão, e pessoas na minha vida, os cliques continuarão.




quarta-feira, 10 de julho de 2013

Quesadillas + Guacamole

Faz um bom tempo que nosso paladar estava pedindo por sabores mexicanos. O marido e eu somos fãs incondicionais de comida mexicana, não precisa ser super-mega-ultra apimentada, mas a quantidade certa de temperos combinados com alguma coisa de queijo sempre funciona muito bem pra gente. 


Assistindo um programa de culinária outro dia peguei a idéia de fazer quesadillas para o jantar. E na minha opinião não há nada melhor do que uma boa guacamole pra acompanhar.  

A gente comprou tortillas prontas da Pullman, e deu super certo. Tem como fazer as tortillas em casa também, mas essa que vos escreve não tem todo esse pique culinário. Simplicidade e rapidez são minha palavras favoritas quando se trata de cozinha. 


A parte mais chatinha de fazer as quesadillas foi desfiar o frango. O resto foi extremamente rápido e fácil. Você vai precisar de frango desfiado, cream cheese, e queijo mussarela ou prato ralado. 


Coloque o cream cheese, frango e queijo ralado sobre uma tortilla e depois cubra com outra tortilla. 


Com a ajuda de uma espátula coloque a quesadilha sobre uma frigideira bem quente, ou um grill, ou algo desse tipo. A gente usou uma panela elétrica quadrada que ganhamos de casamento, muito útil por sinal. 


Deixe quatro minutos de cada lado, ou até o queijo derreter bem e a tortilla dourar. 


Corte as quesadillas em fatias, como se fosse uma pizza. 


Quando todas estiverem prontas, organize-as em um prato e sirva com a guacamole. 

A guacamole é mais fácil ainda de fazer. 


Amasse um abacate grande, misture cebola roxa, tomate sem semente, coentro, suco de limão, sal e pimenta, e pronto! 

Aqui vai a receita completa:

INGREDIENTES: 

Quesadillas: 
2 peitos de frango desfiados
1/2 xícara de cream cheese
1 xícara de queijo prato ou mussarela ralado
1 pacote de tortillas prontas, ou 12 tortillas se você as fizer em casa

Guacamole:
1 abacate grande
1/2 cebola roxa picada
1 tomate picado (sem semente)
1/2 xícara de suco de limão fresco
Coentro, Sal e Pimenta a gosto

MODO DE PREPARO:

Quesadillas: 
1. Espalhe uma quantidade razoável de cream cheese sobre uma tortilla, coloque um pouco do frango desfiado e do queijo ralado. Cubra com outro tortilla.
2. Leve a quesadilla para dourar em um frigideira quente. Não precisa untar. Deixe ela lá por 4 minutos de cada lado, ou até o queijo derreter por completo.
3. Corte as quesadillas em quatro fatias e sirva com a guacamole. 

Guacamole:
1. Amasse o abacate.
2. Acrescente a cebola, coentro, limão, sal e pimenta. Misture.
3. Coloque o tomate apenas na hora que for servir. Ele solta muita água e pode deixar a guacamole aguada. 

Essa receita rende muitas quesadillas. Dá pra umas quatro pessoas, ou duas refeições para dois! :) 




domingo, 30 de junho de 2013

Nosso drink (sem álcool)

Hoje nos deu vontade de beber algo diferente do habitual suco de laranja e inventamos um refresco que, modéstia à parte, ficou delicioso. 


Aqui vai o passo-a-passo!

Você vai precisar de: Soda, Laranjas e Morangos.

Corte os morangos e depois esprema-os usando um mixer. 

Faça suco com as laranjas (esse passo ficou por conta do maridão, ufa)

Coloque os morangos espremidos no fundo de uma taça bem bonita. 

Acrescente o suco de laranja e a soda. (metade de cada) Não precisa mexer. 

Enfeite com um morango do ladinho e beba! 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que faço com meu tempo?

A minha mini-crise começou quando o "ficar em casa o dia todo" não  pareceu mais como estar de férias.

Há 10 anos sou professora de Inglês e amo dar aulas. Nesses 10 anos, além de trabalhar, fiz faculdade, morei fora do país, viajei, fiz outros cursos, me envolvi em trabalhos voluntários, isso tudo entre outras atividades sociais, familiares, e digamos eclesiásticas. 

"Férias" se tornou algo quase inexistente nesse período. Então, quando parei de trabalhar (1 mês antes do nosso casamento), senti um grande alívio pois eu precisava terminar os preparativos do grande dia e ajeitar toda a mudança. Logo depois da lua-de-mel terminamos a mudança e meu marido voltou a trabalhar. Como isso foi na metade de Abril e as boas escolas tendem a contratar semestralmente decidimos que o melhor mesmo era esperar uns meses para eu poder usar esse tempo livre pra ajeitar a casa e pegar o jeito das atividades do lar, que por sinal dão um mega trabalho. 

No início eu gostei muito de poder dedicar meu tempo todo à organização do nosso ninho. Foi bom poder ter tempo pra colocar a casa em ordem. Mas um defeito meu é ser meio acelerada nos meus afazeres. Eu tenho dificuldade de fazer as coisas com calma e sempre acabo terminando minhas tarefas antes do tempo necessário. Aprendi a ser assim na minha época de correria, quando eu saía de casa as 6:30 da manhã e voltava depois das 10:30 da noite. Sendo assim, terminei de colocar as coisas em ordem meio rápido demais e sobrou muito tempo pra fazer coisas que não ocupam esse tempo todo. 

Então, meu querido marido, percebendo um pequeno prelúdio da minha crise existencial (sou exagerada mesmo, outro defeitinho meu) começou a me ajudar a enxergar esse período como as férias que eu merecia. Demorei mais uns dias pra aceitar isso, mas comecei a relaxar um pouco, dormir um pouco mais e ganhei um ótimo tempo de descanso. 

Acontece que agora, quase 3 meses depois, o "ficar em casa quase o dia todo" não tem mais esse gostinho e sinto muita falta de produzir algo pra fora deste apartamento. Não me entendam mal, acho que existem donas-de-casa extremamente bem sucedidas. Minha dificuldade tem sido organizar meu tempo de uma forma que ele seja ocupado da melhor forma.

Tenho tentado me ocupar com novas atividades. Este blog é uma dessas tentativas. Outras idéias têm surgido, e estou disposta a quase tudo. Se alguém tiver sugestões, please compartilhe-as comigo! 


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Bagels bagels bagels!

Pelo título desse post você já deve ter notado que estou bem empolgada com a receita que eu vou compartilhar hoje.


Na nossa lua-de-mel os bagels foram o nosso alimento favorito no café-da-manhã. Meu marido se apaixonou pelos bagels que nosso hotel servia e desde então temos procurado algum lugar que venda essas delícias por aqui. Compramos os bagels da marca Wickbold, e não me leve a mal, são gostosos, mas não são bagels de verdade.

Ontem eu estava fuçando uns blogs, por outro motivo, e encontrei uma receita de bagel. Como foi que não pensei em fazer em casa? Na verdade, eu imaginava que seria mega dificil de fazer e por isso nunca nem tinha procurado uma receita. Mas ontem olhei com atenção e percebi que os ingredientes são muito básicos e os passos da receita são até que bem simples. Só precisa ter farinha, água, fermento seco, açúcar, sal, óleo, e disposição pra sovar. É, tem que sovar, mas garanto que vale a pena e que é até divertido.

Eu usei uma receita que encontrei no Tasty Kitchen e deu super certo.

Bom, chega de lero-lero. Vamos para a receita.

Ingredientes:
2/3 de xícara de água morna (morna mesmo, não quente)
1/2 colher de sopa de açúcar
1 1/2 colher de chá de fermento seco para pão
2 xícaras de farinha
1/2 colher de sopa de óleo vegetal
1 colher de chá de sal

Faça assim: 

Misture o fermento e o açúcar na água morna e deixe agir por 5 minutos 
(até o fermento criar bolhas por cima)

Acrescente a farinha, o óleo e o sal e comece a sovar. 
Sove a massa por volta de 10 minutos.

Coloque a massa em uma tigela untada e deixe descansar em um lugar morno até que massa dobre de tamanho. Aqui em casa levou uns 30 minutos, mas depende muito da temperatura da sua casa.

Cubra uma superfície com um pouco de farinha e coloque a massa. Sove por mais uns 5 minutos.

Divida a massa em 6 partes.

Modele cada parte em formato de bagel. 
Faça uma minhoca, molhe a pontinha e junte deixando um buraco no meio.

Deixe os rolinhos descansando em uma superfície coberta de farinha até que eles cresçam bem. 
Deve levar uns 30 minutos mais uma vez. 

Ferva água em uma panela média e com a ajuda de uma espátula coloque 3 bagels de cada vez. 
Deixe de um lado por um minuto e vire-os pra ferver do outro lado por um minuto também. 

Usando uma escumadeira, retire os bagels da água e coloque-os 
sobre papel toalha pra tirar o excesso de água. 

Unte uma forma, coloque os bagels e asse-os a 200C. 
Asse por 10 minutos de um lado, vire os bagels e asse por mais 8 minutos do outro lado.  

Nessa hora dá pra usar a criatividade e colocar coisinhas diferentes em cima dos bagels antes de colocar no forno. A receita que usei sugeria gergelim, mas como eu não tinha em casa, usei orégano e queijo ralado. Pode também fazer uma versão mais doce com açúcar e canela por cima. Nos nossos usei óregano em 2, parmesão ralado em 2, e deixei os outros 2 sem nada. 

O cheiro que invadiu a minha cozinha está absurdamente irresistível. 
Dá pra assar os bagels de manhã e comer fresquinhos, ou renovar eles cortando no meio e colocando na torradeira. Com cream cheese por cima então, fica perfeito! 

A receita rende 6 bagels médios e cada um tem 140 kcal. 









terça-feira, 18 de junho de 2013

Tem como não ser coruja?

Com o casamento, além de muitos privilégios, ganhei 3 sobrinhos lindos e maravilhosos. 
Bianca, Henrique e Lucas. 


No sábado passado o Lucas (4 anos)  teve uma apresentação na escola, e sendo uma tia coruja, tive que prestigiar. Agora, dá um olhada nessas fotos e me diz: Tem como não ser coruja?


Esse rostinho só pode render boas fotos, apesar de eu ser mega amadora em fotografia.  


Ele dançou e tocou segurou a guitarra. Fiquei babando. 
Como é lindo ver as crianças se desenvolvendo tão rápido. 

Ao me tornar esposa descobri: amo muito ter sobrinhos! 



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Nossos exemplos

Vivemos na sociedade do descartável, do substituível, do "o que é meu é meu, o que é seu é seu, e ninguém tem nada a ver com o que eu faço". 
Nessa sociedade o casamento tem se tornado uma instituição cada vez menos valorizada.
 Nela, essa união também se torna descartável, o cônjuge se torna substituível, e esse parceiro não tem mais o direito de interferir e ajudar o outro a ser melhor. Infelizmente, tem muita gente que não vê mais o casamento como algo permanente e pelo qual vale a pena lutar. 
Claro, existem casos e casos, e cada história merece ser olhada como única e individual. Conheço situações em que a separação foi a única solução. 
Entretanto, é muito comum ver casais que desistem e não trabalham pra fazer as coisas dar certo, ou onde apenas uma das partes tem interesse em melhorar as coisas. 

Casais que permanecem juntos por muito tempo e se amam mais hoje do que quando se casaram merecem nossa admiração. 
Meu marido e eu fomos extremamente abençoados com exemplos de casais assim na nossa vida. Casais que sabem o que é lutar pra manter um casamento. 
Temos amigos e padrinhos queridos que são exemplos pra nós. 
Mas nosso maiores exemplos são os nossos pais. 


Nesta semana meus sogros completaram 37 anos de união e no próximo mês meus pais completarão 32 anos de casamento.
Quando eu paro pra pensar nesses números, a primeira palavra que vem na minha cabeça é: "UAU!" 
37 anos! 32 anos! Isso é coisa pra caramba.


Nós somos extremamente gratos por termos pais assim. Casais que não tentam passar a imagem de perfeição, mas que jamais quebraram a promessa de estar juntos todos os dias de suas vidas. É nesses casais que nós nos espelhamos.
Não completamos nem 3 meses de casamento ainda, mas olhar para nossos pais, que enfrentaram e enfrentam dificuldades mas sempre perseveraram, nos dá muita esperança por um casamento feliz (não perfeito) por muitos e muitos anos.


Na nossa cerimônia, meu querido vô Edson nos lembrou de uma histórinha que vale a pena ser mencionada sempre: 
Perguntaram a um casal que estava junto há muitos anos, "Qual o segredo para uma relação tão duradoura?". A resposta deles: Simples, somos de uma época na qual quando as coisas quebravam a gente concertava. 






quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dia dos Namorados (receita)

Neste ano, como foi o nosso primeiro dia dos namorados casados, resolvemos dividir a comemoração em duas noites. No dia 11 a noite foi planejada por ele, e no dia 12 planejada por mim.

terça-feira, 11 de junho de 2013

As pequenas coisas

Curtir as pequenas coisas que a vida traz a nós é algo que todo mundo já deve ter ouvido pelo menos uma vez na vida. Embora possa parecer lugar comum, essa filosofia pode realmente nos dar dias mais alegres. A maioria das pessoas parece ter mais facilidade em focar naquilo que é negativo, e vamos ser sinceros, coisas ruins realmente acontecem todos os dias. Não temos controle sobre tudo que nos acontece, e existem dias que parece que tudo está dando errado. Mas mesmo nesses dias existem muitas coisas pequenas que podem passar sem notarmos, coisas boas, lições e carinhos. 
Dentro do casamento tenho aprendido que olhar para o positivo é imprescindível.

terça-feira, 28 de maio de 2013

A Esposa Nova em Folha

Este é o título deste Blog - "The Brand New Wife" (A esposa nova em folha).
O título aspirado era "The New Wife" (A nova esposa), mas obviamente não estava mais disponível, o que é prova de que este blog não é, e nem tenta ser, uma idéia original. É apenas uma forma desta nova esposa que vos escreve registrar e compartilhar sua nova vida com quem se interessar.